dia 2 de setembro 2015 - parte II

Conversamos e pergunto teus motivos de me teres vindo falar anonimamente mas mudas de assunto deixando me sem resposta. Jantamos em silencio desfrutando de cada um dos pratos por ti escolhidos, na hora da sobremesa vem apenas uma taça, uma magnifica e reluzente taça de gelado para ambos partilharmos, sorrio com esse pequeno momento, cada sabor não tem palavras possíveis para o descrever, saboreio cada colher como se fosse a primeira vez que comesse algo do género, mas as vezes que me dás da tua colher são as que mais gosto, meu corpo fica em êxtase, quando finalmente acabamos meu olhar entristece, penso que esta tudo a passar tão rápido e que tudo isto em menos de nada acabará. Sorris-me e ambos nos levantamos, calmamente caminhamos e ao chegar ao hall de entrada me perguntas se quero subir contigo, sem pensar duas vezes digo que sim. Subimos no elevador até o ultimo andar e finalmente estamos na porta do teu quarto abre e me convidas a entrar, entro demoro um pouco a absorver tudo! É tão fantástico que não a palavras, um pé direito bem alto com uma decoração clássica e ao mesmo tempo com um toque moderno, umas escadas que levam a um segundo piso que deduzo ser o quarto. Por detrás de mim agarras minhas cintura e beijas minha nuca, tuas mãos vão ate minha barriga e me chegas para mais perto de ti, meu corpo esta ao teu encostado e sinto o calor que dele provem. Viro-me lentamente, com teus braços sempre a volta de meu corpo e te olho, teus olhos escuros mostram desejo, um desejo que em ti nunca vi. Beijo-te agarrando teu rosto com minhas pequenas mãos, uma de mãos permanece em minha cintura enquanto a outra solta meu cabelo e de seguida desapertas o fecho do vestido, desliza-lo por meus ombros e em poucos segundos cai a nossos pés. Me descalço e toco o frio chão de madeira, cansada de te ver vestido sorrio e desaperto os botões de tua camisa e a deixo cair indo fazer companhia a meu vestido, pegas-me ao colo em teus braços e me levas escada acima, sempre dizendo que podia ir por meu próprio pé, ao chegar ao segundo piso vejo uma enorme cama com lençóis brancos e um edredon azul pousas-me bem no centro da cama.

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